Se por acaso venham a ser registrados
mais assassinatos e fugas no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, não
tenhamos dúvidas em responsabilizar primeiramente a Governadora do
Estado, Roseana Sarney, que apesar de todas as barbáries dentro do
sistema, continua mantendo a sua indiferença para um problema que é do
conhecimento mundial e que inclusive serviu até para uma armação montada
no Maranhão, pelo Ministro da Justiça, com a criação de um Comitê de
Gestão Integrada, do qual fazem partes instituições estaduais e
federais, que até hoje não manifestou a sua utilidade, muito pelo
contrário, tem se constituido conivente com os assassinatos, fugas,
tráfico de armas e drogas, que continuam bem acentuados dentro do
Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Quanto ao Ministério Público e ao
Judiciário, não podem deixar de serem eximidos de responsabilidades, uma
vez que fecham os olhos para o descumprimento da Lei das Execuções
Penais, principalmente no aspecto em que agentes penitenciários
capacitados para o trabalho com presos são substituidos por monitores e
vigilantes armados contratados a valores absurdos e que não respondem
com eficiência, justamente por lhes faltarem capacitação profissional. O
interessante dentro do contexto é que depois de retirarem os agentes
penitenciários das unidades prisionais, sob acusações nunca provadas
pela governadora Roseana Sarney, nem pelo Secretário de Justiça e
Administração Penitenciária e de um juiz da Vara das Execuções Crimnais,
é que começaram as barbáries e todo os descontroles existentes
atualmente.O governo constantemente vem acumulando enormes prejuizos
financeiros com a destruição de pavilhões, tendo recenemtente ocorrido a
depredação de dois na Casa de Detenção, tendo um deles passado por uma
reforma que teria custado mais de um milhão de reais. Para que fatos
dessa natureza, a escavação de túneis, inclusive em mesmos lugares
detectados anteriormente, deixa bem claro que a administração das
unidades prisionais são precárias,
e piores são as fiscalizações das instituições, envolvidas dentro do
contexto e o tal Comitê de Gestão integrada ou Comitê da Crise
Carcerária.
Do último domingo até ontem,
fatos graves aconteceram dentro do Complexo de Pedrinhas, e felizmente
não houve assassinatos, mas tudo continua como antes e de pouco ou nada
vai adiantar que novos fatos venham ser registrados.
A administração da Sejap tem se
especializado em enganar a sociedade, com informações por ocasião de
crises, que os novos presidios em construção estão praticamente
concluídos e que a superlotação será superada. A princípio seria o mês
de maio, posteriomente passou para junho e agora fala-se em dezembro.
Enquanto o discurso surrado vem recheado de inúmeras desculpas os fatos
vão tomando conta do Complexo de Pedrinhas. A fuga de ontem ocorreu por
um túnel que a menos de 15 dias foi detectado. Pelo menos o GEOP e a
Policia Militar foram rápidos e conseguiram recapturar os bandidos.
Agora fiquemos aguardando os próximos capítulos, uma vez que a direção
do Sistema Penitenciária, com os sofismas que lhes são inerentes,
insiste em dizer que há ressocialização dentro do Complexo de
Pedrinhas.Parte superior do formulário
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