segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

A farra bilionária dos vigaristas que forjaram o conto da Copa vai acabar acordando a multidão de brasileiros lesados

 Direto ao Ponto


(Foto: Reuters)
(Foto: Reuters)
ATUALIZADO ÀS 13H31
Alguma alma caridosa precisa contar ao neurônio solitário que toda obra física de grande porte é complexa. Se construir estádios fosse simples, como disse Dilma Rousseff no encontro na Suiça com Joseph Blatter, as arenas prometidas há seis anos estariam prontas. E a presidente da República não precisaria submeter-se às humilhantes cobranças do presidente da Fifa.
Enquanto se explica com os gringos que exploram o futebol mundial, a supergerente de araque finge que não tem de explicar-se com os nativos lesados pelos farsantes que forjaram o conto da Copa. O que dirá aos pagadores de impostos forçados a bancar a farra multibilionária — anabolizada pela irresponsabilidade do BNDES — promovida pelo Planalto em parceria com governadores, prefeitos, cartolas e empresários de estimação?
A reconstituição do golpe atesta que os trapaceiros nem esperaram pela oficialização da escolha do anfitrião do Mundial. A abertura de mais uma versão da ópera dos malandros ocorreu em 15 de junho de 2007: numa celebração no Planalto, Lula aprovou com sorrisos cúmplices e movimentos verticais da cabeça o palavrório de Ricardo Teixeira, ainda no comando da CBF: “A Copa do Mundo é um evento privado. O papel do governo não é de investir, mas de ser facilitador e indutor”.
Quatro meses mais tarde, o embusteiro reincidiu no Rio: “Faço questão absoluta de garantir que a Copa de 2014 será uma Copa em que o poder público nada gastará em atividades desportivas”. Em 4 de dezembro de 2007, depois de avisar que falava em nome de Lula, o ministro do Esporte, Orlando Silva, avalizou as promessas do parceiro hoje homiziado em Miami, a um oceano de distância do camburão.
“Os estádios para a Copa do Mundo serão construídos com dinheiro privado”, disse o ministro que também se transformaria em caso de polícia. “Não haverá um centavo de dinheiro público para os estádios”. Conversa de 171, sabe-se hoje. Oficialmente, o governo federal confessa ter enterrado R$ 4 bilhões nas arenas superfaturadas. O desperdício real foi bem maior e muito mais obsceno, provará a abertura da caixa preta da Copa da Roubalheira.
As maracutaias não contabilizadas continuam à espera da ofensiva dos políticos ditos oposicionistas, das reações vigorosas dos brasileiros que não capitulam nem se juntam à manada, das ações do Ministério Público e da mão pesada da Justiça. Entre tantas bandalheiras, é preciso investigar com urgência, por exemplo, a origem e o destino do dinheiro que saiu pelo ralo da reforma do Maracanã ou da construção do Itaquerão.
As duas obras deveriam custariam cerca de R$ 500 milhões cada uma. A primeira passou com folga de R$ 1 bilhão. A segunda está chegando lá, o que fará do novo estádio do Corinthians o fruto mais lucrativo da dobradinha formada pela Odebrecht e por Lula. Pai do colosso, o ex-presidente que virou camelô de empreiteira envolveu nos trabalhos de parto a mãe do PAC, o BNDES, o governo estadual e a prefeitura de São Paulo, fora o resto. Quem ganhou quanto?
A cinco meses do jogo de abertura, o colapso do projeto em execução no estádio do Atlético Paranaense informa que os espertalhões perdulários ignoram limites. Irritado com o que viu por lá na última inspeção, o secretário-geral Jerôme Walcke avisou que a arena de Curitiba seria excluída do mapa da Copa se o ritmo das obras não passasse a obedecer ao padrão Fifa. Imediatamente, o orçamento subiu de R$ 265 milhões para R$ 319 milhões. O salto de 20% será coberto pelos cofres públicos, que já financiaram 85% do que se gastou.
A festança dos vigaristas vai acabar acordando as multidões que, em junho passado, impuseram aos farristas algumas semanas de insônia e medo. Milhões de brasileiros têm sido tratados como se fossem todos patriotas de galinheiro ou otários profissionais. A Copa que seria o grande tiro eleitoreiro de Lula pode acertar o pé de Dilma Rousseff.

sábado, 25 de janeiro de 2014

Adiamento das Provas do Concurso de Cajari-MA


Informamos aos candidatos que, por decisão do juiz da comarca de Viana (Proc. 89-93.2014.8.10.0061), as provas do Concurso Público de Cajarí/MA, que seriam realizadas neste domingo, dia 26 de janeiro, foram adiadas. A data do certame e um novo cronograma serão divulgados posteriormente no site da CONSEP.

A CONSEP informa ainda que vem cumprindo com todas as suas obrigações para o bom andamento do certame, mantendo o respeito e credibilidade de quem atua há 13 anos no mercado com mais de 150 concursos realizados com sucesso em diversos Estados.
Fonte de CONSEP www.consep-pi.com.br/noticia/Adiamento-das-Provas-do-Concurso-de-Cajari-MA/669

Assinatura do contrato para o inicio da construção do IFIMA campus Viana!

O inicio da construção será dia 01 de Fevereiro 2014, um dos pedidos feito pelo Prefeito de Viana-MA Chico Gomes, foi "Que seja priorizado a mão de obra local.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Autorização da Construção do IFMA de Viana será autorizada nesta sexta-feira



Solenidade acontece às 10h no terreno, localizado no Povoado São Pedro (MA-014), onde a unidade pública e especializada de ensino será implantada.
Campus Misto (urbano e rural) similar ao que será construído em Viana - Foto ilustrativa
Viana – A Diretoria do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão, (IFMA) e o prefeito Chico Gomes (DEM) assinam nesta sexta-feira (24), às 10h, ordem de serviço autorizando o início da obra de construção de uma unidade do IFMA no município de Viana.

A assinatura da ordem de serviço acontece no terreno, de mais de 30 mil metros quadrados, onde a unidade pública e especializada de ensino será construída. Além dos vianenses, estão sendo aguardadas várias caravanas de prefeitos e da população das cidades vizinhas que serão beneficiadas com o projeto.


O IFMA vianense será implantado em um terreno doado pela Prefeitura e que fica localizado no Povoado São Pedro, próximo à Sede da cidade e às margens da MA-014, próximo ao entroncamento que liga Viana às cidades de Penalva e Matinha.


A sua instalação é um antigo sonho da população vianense e da região da Baixada, pois o IFMA vai oferecer ao povo do município e cidades vizinhas, em especial aos jovens, ensino profissionalizante de qualidade.


O Presidente da Câmara de Viana, vereador Jeferson Gomes, Francisco Roberto B. Ferreira, Reitor do IFMA, Chico Gomes, Prefeito de Viana, Agenor Almeida Fillho, Diretor de Desenvolvimento Institucional do IFMA (DDI), em visita ao terreno do IFMA, em 2013.
Com aproximadamente cinco mil metros quadrados de área construída, o campus do IFMA de Viana será uma escola rural e mista orçada em aproximadamente R$ 10 milhões oriundos do MEC/Governo Federal: R$ 8 milhões na implantação e mais R$ dois milhões em equipamentos, segundo anunciou o Reitor Francisco Roberto Brandão, em audiência na prefeitura de Viana. A instituição já tem 26 novas escolas em todo o estado, cumprindo seu compromisso educacional e de expansão com novos cursos e unidades.


O campus de Viana vai oferecer biblioteca, auditório com 240 lugares, refeitório, cantina, dez salas de aula, laboratórios, área de convivência, área administrativa e estacionamento.


Enquanto a obra de construção do campus não for concluída, serão oferecidos cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) em instalações provisórias. Alguns desses cursos, sugeridos em audiência pública no ano passado já foram aprovados, como ASSISTENTE ADMINISTRATIVO, PSICULTURA e AGRICULTURA FAMILIAR e, já devem ser oferecidos ainda neste primeiro semestre em Viana.


O governo deslanchou

Em conversa informal, hoje, com o editor do Blog, o prefeito Chico Gomes afirmou que antes do carnaval será anunciado um grande programa de obras e convênios para o município, tanto na Sede como na Zona Rural, o que vai gerar emprego e renda e incrementar a economia de Viana. “Agora sim, com a casa em ordem, vamos mostrar como é que se trabalha para o povo”, disse.


Gomes disse também que vê a chegada do IFMA como um marco do progresso de Viana. “Recebemos o IFMA de braços abertos como um símbolo da chegada do desenvolvimento da nossa cidade e da região. Viana é uma cidade Pólo, que precisa crescer na área educacional e a Prefeitura cumpriu todas as etapas para recebermos este benefício, que vai absorver mão de obra local e preparar os nossos jovens para o mercado de trabalho” afirmou o gestor.


Saiba mais


O IFMA a ser construído em Viana é do modelo misto, ou seja, atenderá as área urbanas e rural de todas as cidades vizinhas. O projeto, a licitação, a construção e o funcionamento serão de responsabilidade do Governo Federal. O IFMA terá capacidade para matricular 1.200 alunos, empregar quarenta professores além de dezenas funcionários federais, o que vai incrementar a economia e exigir mais investimentos na infraestrutura da cidade.


De acordo com informações do MEC, para definir o número de campi universitários e de escolas de educação profissional por estado, o governo federal orientou-se por uma série de critérios, entre os quais estão os baixos índices de desenvolvimento da educação básica (IDEB) e a porcentagem de jovens de 14 a 18 anos nas séries finais do ensino fundamental. Na escolha dos municípios a serem contemplados, considerou a universalização do atendimento aos territórios da cidadania, a alta porcentagem de extrema pobreza, municípios ou microrregiões com população acima de 50 mil habitantes e os municípios com arranjos produtivos locais (Apl). Nesta etapa foram selecionadas oito cidades do maranhão: Itapecuru Mirim, VIANA, Pedreiras, Presidente Dutra, Grajaú, Araioses, São José de Ribamar e Coelho Neto. Fonte Blog Vianensidades

TRAGÉDIA COM 3 MORTES EM UMA FESTA EM MATINHA-MA


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Pânico e terror em uma festa na noite desta sexta feira (17) na cidade de Matinha, localizada há 222 km da capital São Luís, onde acabou com 3 mortes, a tragédia aconteceu no clube Angelim na área central da cidade onde tocava a radiola Itamaraty.
Os envolvidos estavam na festa de reggae, quando Gabriel de 16 anos se desentendeu com outro jovem, com isso começou uma discussão e o proprietário do clube, Dou rico chegou e interviu, e surgiu outra discussão quando um deles puxou uma arma e foi quando Daniel, o “galo pintadinho” já veio atirando e acertou o Dou rico (proprietário do clube).
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e José Carlos Silva Serra morador do povoado preguiça que foram a óbito, então Daniel e comparsas saíram correndo, e familiares e populares saíram em perseguição e alvejaram Jardiel Pereira Melo que é ex  presidiário e havia saído de pedrinhas há cerca de 20 dias apenas e que também veio a óbito totalizando.
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 A polícia conseguiu prender 4 elementos envolvidos, são eles Tonielson Oliveira Nunes, o “Neguinho da praia” de 25 anos que é do bairro do Filipinho em São Luís e Daniel Gonçalves Silva, o “Galo Pintadinho” que foi quem começou a atirar e matou Claudiné Silva Aires, o “Dou rico” que era o proprietário do Clube e também José Carlos Silva Serra. Daniel é do bairro do Coroadinho também na capital Maranhense, e ambos são foragidos da penitenciária de Pedrinhas. Os outros são o pivô da confusão; Gabriel da Costa Silva do bairro do João Paulo e Raimundo Nonato Pinto Pacheco natural de São Vicente de Ferrér, mas também residia no bairro do João Paulo na capital.
Os  mesmos foram levados a Delegacia Regional de Viana Gabriel  e Raimundo Nonato e conseguiram fugir aproveitando um descuido do investigador de plantão, mas felizmente foram recapturados logo em seguida. O caso foi informado para a Superintendência de Polícia Civil do Interior. Segundo o Major Ferreira, após a polícia ter apertado o cerco na capital o grupo teria se instalado na região onde estariam traficando e cometendo assaltos. Ainda teria escapado mais um integrante do grupo conhecido como Everaldo “o Soca”, que estaria baleado e a policia faz diligências no sentido de prendê-lo.
FONTE VIANA QUER SABER

Equipe de topográficos Visita local onde será construído Hospital com 40 leitos em Viana-MA

foto ilustrativa
foto ilustrativa 

Equipe de topográficos do Estado são acompanhados pelo Secretario de Habitação, Leonardo Barros e da Secretaria de Administração Dirce Maria Costa, ate o local onde será construído o Hospital Regional de Viana com 40 leitos localizado no bairro Vila Zizi para medir e fazer o levantamento topográfico da área. Local onde será feito um dos grandes projetos de grande importância para Viana feitos pela administração do prefeito Chico Gomes em parceria com o Governo do Estado e também do Governo Federal. Portanto, nesse mesmo local serão construídas mil casas do projeto MINHA CASA MINHA VIDA, que tem como objetivo oferecer moradia digna as famílias carentes de Viana, como também da zona rural. Governo sério e de Respeito se faz assim. Fonte Viana quer Saber
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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

O Maranhão de verdade


Flávio Dino
O choque entre o potencial rico e a pobreza abundante é o triste retrato do Maranhão de verdade. Quem está no topo do regime está desorientado
Em artigo nesta Folha, a governadora Roseana Sarney sustenta que o Maranhão é um Estado rico e que vai muito bem ("O Maranhão de verdade", 12/1).
De fato, o Maranhão tem muitas riquezas, mas isso não se reflete na qualidade de vida de grande parte da população, como revelam os indicadores sociais do nosso Estado.
Esse é o paradoxo maranhense que a crise na segurança pública sublinhou para todo o Brasil.
Temos um extenso território cortado por ferrovias e rodovias. Diferentemente de outros Estados do Nordeste, há água abundante em rios e lagos. Nosso litoral é o segundo maior do Brasil, propício à pesca em grande escala.
O complexo portuário maranhense está localizado próximo aos principais mercados consumidores do mundo, o que aumenta a sua competitividade. A agricultura e a pecuária são intensamente exploradas em nossas terras.
Nosso potencial para o turismo é reconhecido por todos, por exemplo com a beleza única dos Lençóis Maranhenses. Somos a terra de Gonçalves Dias, Ferreira Gullar, Nauro Machado e Zeca Baleiro, do bumba meu boi e de centenas de outros valiosos grupos culturais.
No entanto, o Maranhão frequenta assiduamente as piores posições em todos os rankings de medição da qualidade de vida. Os maranhenses são atendidos pelo menor número de médicos e de policiais por habitante do país.
Entre 2009 e 2013, o Maranhão seguiu o caminho inverso do Brasil no quesito educação. O número de analfabetos cresceu no Estado, passando de 19% dos maiores de 15 anos para 20,8% nessa faixa etária.
Essas contradições entre o potencial riquíssimo e a pobreza abundante é o triste retrato do Maranhão de verdade. Após 50 anos de mando, os que estão no topo desse regime estão desorientados e descolados da realidade.
Nada mais revelador do que o governo do Estado comprar toneladas de lagostas, camarões e caviar, complementadas por champanhes e uísques importados, para o consumo dos altos escalões do poder enquanto bárbaras cenas nos presídios maranhenses são veiculadas pelo mundo inteiro e as famílias ainda choram por seus parentes.
É fundamental compreender que há direta conexão entre os problemas sociais e a configuração da política maranhense. O patrimonialismo praticado no Maranhão é o mais exacerbado da história brasileira.
Isso faz com que os recursos públicos sejam direcionados visando, acima de tudo, à acumulação privada de bens, e essa é a causa principal para que tantas riquezas não se traduzam em serviços públicos minimamente razoáveis.
Essa terrível crise do sistema penitenciário mostra que é urgente virar essa página em nosso Estado, assegurando a igualdade de todos perante a lei, o primado dos direitos fundamentais e a honesta aplicação do dinheiro público. Os valores da República precisam chegar ao Maranhão para que o nosso povo seja rico de verdade. Essa é uma causa que interessa a todo o Brasil.
FLÁVIO DINO, ex-deputado federal (PC do B-MA) e ex-juiz federal, é presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) Fonte Folha de São paulo

Bom Dia Brasil destaca desperdício de dinheiro público no abandono do presídio de Imperatriz


Obra abandonada em Imperatriz
A análise do comentarista Alexandre Garcia divulgada hoje (20) no Bom Dia Brasil, retratou o abandono da obra do presídio de Imperatriz, que já acumula um atraso de três anos na previsão de entrega.
“Obra parada se deteriora, o que já foi investido vira prejuízo”, com essas palavras o comentarista da Rede Globo iniciou sua análise que ressaltou, entre outras coisas, a superlotação do sistema carcerário maranhense e o descaso da administração estadual com o assunto, refletida no abandono da obra em Imperatriz.
O tema já foi motivo de denúncias e cobranças na última quarta (15) por parte do Ministério Público do Estado, por meio do promotor Joaquim Ribeiro de Sousa Júnior, titular da 6ª Promotoria de Justiça Criminal de Imperatriz.
Alexandre Garcia também abordou outro tema importante: a ausência de hospital de referência para queimados no estado. As vítimas dos recentes ataques a ônibus, fruto da crise penitenciária do estado, estão em tratamento no estado de Goiás e no Distrito Federal. “Além de presídios, falta no Maranhão tratamento para queimados”, concluiu o jornalista Alexandre Garcia em sua análise.
Assista abaixo o conteúdo na íntegra:
https://www.youtube.com/watch?v=Ieyi1Yl1a58

Ex-gestão de Viana alugava CRM para suprir o PSF Publicado em maio 3, 2013 por Caio Hostilio



Ex-gestão de Viana alugava CRM para suprir o PSF Publicado em maio 3, 2013 por Caio Hostilio Afinal, como pode funcionar a saúde no Maranhão, se o desrespeito com a saúde básica (PSF) só serve para sumir pelo ralo com todo tipo de ilicitudes? Ainda falam que o IDH do Maranhão tem o índice baixo por culpa apenas de um gestor. Quanta hipocrisia!!! Depois de postar aqui, no dia 11 de abril de 2013, a matéria “É preciso que o município de Araioses mostre como e quando os médicos citados abaixo trabalham!!!”, onde foi apontados médicos que aparecem no CNES do município, porém morram e trabalham em outros estados, recebi agora um email com denúncias forte quanto ao aluguel de CRM; Médico sendo pago por dois pólos, isso de acordo com a folha de pagamento do município, porém no CNES aparece o nome de outro médico em um dos pólos; motoqueiro recebendo o aluguel de sua moto como Técnico de Enfermagem etc. De acordo com os documentos recebidos por email, o médico Denílson da Silva Lacerda aparece na folha de pagamento do município recebendo por dois pólos do PSF: Cajueiro e Caru, porém a informação encaminhada ao CNES, quem aparece como médico no pólo do Caru e o de José Nicodemo Barbosa. Verifica-se que o ex-prefeito, a secretária de saúde e a secretária de finanças tinham total conhecimento das ilicitudes, conforme o ofício abaixo, assinado pela secretária de Saúde, Maria Nadi da Costa Morais, encaminhado para a secretária de finanças, Rosileia Mendes Oliveira. O desrespeito com a coisa pública é tamanha, que a secretária de saúde, Maria Nadi da Costa Morais, coloca na folha de pagamento, encaminhada para a secretária de finanças, a observação “Aluguel de CRM”, cujo proprietário é o médico Francisco Cláudio O. Abrantes. Para completar o desrespeito, informam ao CNES que o médico está trabalho no pólo de Piçarreira. O mesmo ocorre com a médica Ivanete Alves Pereira, cujo nome aparece na folha de pagamento como uma das coordenadoras, porém com a observação “Aluguel de CRM”. Agora, o absurdo dos absurdos. Jailson Gaspar Sousa tem uma moto alugada pela Prefeitura e recebe na folha de pagamento da Saúde como Técnico de Enfermagem, contudo com a observação “Recebe como moto alugada”. O descalabro é tamanho que o nome do motoqueiro aparece registrado no CNES, como sendo técnico de enfermagem no pólo Rolas. Nesse mesmo pólo (Rolas), na folha de pagamento da secretária de saúde aparece como médica Milena Cantuária Cavalcante e no registro do CNES aparece o nome da médica Doralice Maria Silva Martins. Simplesmente isso tudo é um absurdo!!! http://caiohostilio.com/2013/05/03/ex-gestao-de-viana-alugava-crm-para-suprir-o-psf/

BURACO E MATO NO CAMINHO

Buraco, mato na sarjeta e água correndo por qualquer lugar. Esse foi o cenário que encontrei na Avenida Principal da Santa Bárbara, que dá acesso à Vila Vitória. Na minha tradicional expedição, encontrei buracos de todos os tamanhos esparramados pela via. Esse é o drama que os moradores da zona rural sofrem com o descaso da Prefeitura de São Luís.

66 homicídios são registrados nos primeiros 21 dias do ano


 
O detento Jô de Souza Nojosa foi enforcado numa cela da CCPJ de Pedrinhas

O início de 2014 está sendo marcado pela violência na grande São Luís. Somente na região metropolitana nos vinte e um primeiros dias do ano já foram contabilizados 66 homicídios.
Deste total, 13 foram cometidos no intervalo de sexta-feira (17) à domingo (19). A maioria dos crimes ocorridos no fim de semana foram por arma de fogo.
Apenas na noite desta segunda-feira (20) três pessoas foram assassinadas em três diferentes bairros da capital.
O primeiro crime aconteceu na Rua da Vala, na Liberdade. Celivan Lima Silva, conhecido como “Morte” foi encontrado na maré com várias perfurações pelo corpo e sinais de estrangulamento.  Em seguida, Jhonatan Carlos Amorim, de 17 anos, foi assassinado à tiros no Santo Antônio. O último homicídio da noite foi registrado no Monte Castelo. Anderson Costa Silva, de 27 anos,  foi executado com diversos disparos de arma de fogo. Os autores ainda não foram identificados pela polícia.
Nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (21) o corpo de um homem foi encontrado com diversas marcas de tiros na Vila do Povo, em Paço do Lumiar. A identidade da vítima ainda não foi revelada.
Também no início da manhã de hoje, o detento Jô de Souza Nojosa foi encontrado morto, numa cela do Centro de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ) do Complexo de Pedrinhas.
A Delegacia de Homicídios investiga todos os casos. Enquanto isso a Polícia Militar segue no comando da segurança dentro e fora dos presídios. As vistorias nas celas de presos estão sendo feitas constantemente para evitar novos confrontos e mortes. Fonte Blog Luis Cardoso

Em operação da PM, vereador é preso por dirigir embriagado


Leonardo de Sousa Leão (PSB-MA) prestou depoimento e pagou a fiança. Operação da PM visa reduzir índices de criminalidade no sul do Maranhão.

O vereador de Balsas Leonardo de Sousa Leão (PSB-MA) foi preso durante operação da Polícia Militar. Ele permaneceu por mais de quatro horas na Delegacia Regional de Balsas, cidade que fica a 810 km de São Luís. Após prestar depoimento e pagar fiança de R$ 1.400, foi solto. O vereador foi detido por dirigir embriagado. (Veja a matéria completa no vídeo ao lado)

Segundo informações da polícia, ele estava em frente a um dos clubes da cidade em um carro com música em volume excessivo. A polícia confirmou ainda que o vereador estaria embriagado. Ele se negou a fazer o teste do bafômetro e foi levado para a Delegacia.

Segundo a polícia, o vereador confirmou ter ingerido bebido alcoólica. “Segundo informações do oficial de dia que estava aqui, ele mencionou que havia bebido vinho perante os policiais”, afirmou o tenente Hélio Reis, do 4º Batalhão de Polícia Militar.

O vereador vai responder pelo crime de embriaguez ao volante. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, a punição para esse crime é multa ou suspensão do direito de dirigir ou ainda, de seis meses a três anos de prisão.

No domingo, a operação da polícia militar teve continuidade no povoado Aldeia, a 30 km de Balsas. No local, 80 policiais militares fizeram revistas em pessoas que estavam nos bares. Na rodovia MA-006, que passa dentro do povoado a fiscalização também foi rigorosa.

Os policiais procuravam armas e drogas e também verificavam a documentação dos veículos. A operação teve o apoio do Departamento de Trânsito (Detran-MA). “Essa é a melhor forma de fazer uma melhoria na nossa cidade, nas nossas estradas. Por isso estamos trabalhando nesta parceria”, disse o diretor da Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran), Madson Galvão.

Segundo o comando da PM no sul do estado, operações como esta são fundamentais para reduzir os índices de criminaldiade. “Estamos aqui fazendo a prevenção, junto à comunidade. Tentando evitar qualquer tipo de incidente e trazendo tranquilidade para a região”, garantiu o tenente coronel Roberto Farias, Comandante do 4º BPM. Do G1 MA, com informaçoes da TV Mirante.

Viana será beneficiada com projeto de barragens da Codevasf





Codevasf apresenta tecnologia de pequenas barragens para beneficiar 20 municípios no Maranhão 
A 8ª Superintendência Regional da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), com sede em São Luís (MA), reuniu-se com prefeitos, secretários municipais de agricultura e membros de comitês gestores municipais do Programa Água para Todos para uma apresentação da tecnologia de 70 pequenas barragens, também conhecidas por barreiros, a serem implantadas em 20 municípios do estado do Maranhão. Estiveram presentes, além desses, o superintendente regional da Codevasf, João Martins; técnicos da Companhia; o secretário estadual de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Cláudio Azevedo; e uma equipe da empresa contratada para a elaboração do projeto executivo.
Na reunião, foram abordadas as questões estratégica, técnica, fundiária e ambiental relacionadas à implantação das pequenas barragens. “Essas barragens visam à dessedentação animal, contribuindo para amenizar a situação de estiagem, a exemplo da que tivemos em 2013 com prejuízos financeiros na pecuária resultando na morte de muitos animais. A reunião teve um viés técnico em razão da importância de se repassar informações a todos os envolvidos nessa ação. Com isso, a Codevasf busca dar um melhor suporte à elaboração do projeto executivo e à própria construção das barragens, levando infraestrutura hídrica, mas também respeitando a sustentabilidade”, destaca o superintendente.
Para o secretário Cláudio Azevedo, “essas barragens representam o começo de uma estruturação do setor produtivo que a Codevasf traz para o estado, não só com barragens, mas também com outras ações do Programa Água para Todos, como as cisternas, os sistemas simplificados de abastecimento de água e os kits de irrigação”.
Os recursos empregados são de aproximadamente R$ 4,2 milhões, investidos tanto na elaboração do projeto executivo, quanto na construção das pequenas barragens. Esta é mais uma ação da Codevasf no Maranhão realizada no âmbito do Programa Água para Todos, cujo objetivo é garantir a universalização do acesso à água em áreas rurais para consumo humano e para produção agrícola, buscando soluções que garantam atender, prioritariamente, a população de baixa renda.
O Programa prevê a implantação de tecnologias visando contemplar o acesso a água de consumo, denominada “primeira água”, mediante a distribuição e instalação de cisternas para consumo e sistemas simplificados de abastecimento de água – SSAA, além da água para a inclusão produtiva, chamada de “segunda água”, que envolvem cisternas de produção e construção de pequenas barragens.
Dentre outras informações, a equipe da Codevasf esclareceu as diferentes etapas a serem cumpridas, que vão desde a identificação do local de construção e o cadastramento dos beneficiários, passando pela regularização fundiária e ambiental até a elaboração do projeto executivo. 
 
Sobre o cadastro, por exemplo, falou-se que se trata de um instrumento de identificação e caracterização socioeconômica das famílias, que se dá por meio de entrevista e coleta de dados. Alguns critérios de validação devem ser observados: os povoados tem de estar localizados em área rural; num raio de até 10 quilômetros deve haver, no mínimo, 10 famílias beneficiárias, sendo que pelo menos cinco delas devem estar inscritas no CadÚnico e ter renda per capita de até R$140,00; possuir atendimento precário por outra fonte hídrica que comprometa a quantidade e a qualidade necessárias de água para dessedentação animal; e não ter sido atendida por outro programa com a mesma finalidade
Outro esclarecimento importante é que os locais onde serão construídas as pequenas barragens deverão ter área mínima de 4ha (aproximadamente 200x200m), com título de propriedade regular emitido por cartório de registro de imóveis, que serão objeto de instrumento particular de cessão gratuita de posse e uso para a Codevasf. Portanto, durante a execução dos serviços, deverão ser identificados, no mínimo, dois locais para cada barragem, visando minimizar as dificuldades e/ou impedimentos relativos aos procedimentos de regularização fundiária.
Os 20 municípios beneficiados são: Aldeias Altas, Alto Alegre do Maranhão, Arari, Barra do Corda, Buriti Bravo, Cajari, Cantanhede, Grajaú, Matões do Norte, Olinda Nova do Maranhão, Paraibano, Parnarama, Passagem Franca, Paulo Ramos, Penalva, Santa Filomena do Maranhão, São João Batista, São José dos Basílios, São Vicente Ferrer e Viana.




sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Joaquim Barbosa será o relator do pedido de intervenção federal no Maranhão


O destino do Maranhão nas mãos de Joaquim Barbosa
O destino do Maranhão nas mãos de Joaquim Barbosa

O Jornal O Globo divulgou agora há  pouco que o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot decidiu que pedirá intervenção federal no Maranhão. Segundo o jornal Carioca, Janot apresentará formalmente o pedido ao Supremo Tribunal Federal  (STF) nos próximos dias, caberá então ao presidente do STF, Ministro Joaquim Barbosa, relatar o processo recomendando ou não a intervenção federal no estado. 
Joaquim Barbosa foi o relator da ação penal 470 que julgou e condenou à cadeia políticos, banqueiros e empresários no processo conhecido como escândalo do mensalão.
Enquanto isso, em Brasília, a presidente Dilma Rousseff, continua preocupada apenas com a sobrevivência da aliança entre PT e PMDB . Em reunião no início de dezembro, entre os dois partidos,  Sarney deixou claro que a manutenção da aliança nacional depende do comportamento do governo federal em relação ao Maranhão, onde há forte pressão de petistas para apoio à candidatura de Flávio Dino (PCdoB).
O problema para Sarney é que Dilma pouco ou nada poderá fazer caso Joaquim Barbosa  e o pleno do STF decidam pela intervenção federal no estado.

Dilma diz que está atenta aos problemas de segurança no Maranhão




Medidas emergenciais deve evitar possível intervenção federal no Maranhão STF nunca aprovou intervenção federal, mesmo diante de violações de direitos Ministro da Justiça anuncia 11 medidas emergenciais para o Sistema Carcerário do Maranhão
A presidenta Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira (10/1) que tem acompanhado com atenção os problemas na área de segurança no Maranhão – estado que enfrenta crise no sistema carcerário. A presidenta informou, por meio do Twitter, que a criação do comitê gestor integrado para tratar do assunto, anunciado nesta quinta-feira (9/1) pela governadora Roseana Sarney e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, é similar às medidas adotadas nos casos de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Santa Catarina, Alagoas e do Paraná.

“Tenho acompanhado com atenção a questão da segurança no Maranhão. Em dezembro, determinei o envio da Força Nacional para apoiar as ações de segurança do governo. O Ministério da Justiça ofereceu vagas em presídios federais para a transferência de presos”, escreveu a presidenta, acrescentando que o ministério apoia um mutirão de defensores públicos para análise da situação dos presos e que também aumentará o efetivo da Força Nacional no estado.

Cardozo se reuniu com Roseana ontem à noite, em São Luís. Os dois acertaram a criação de um comitê gestor da crise no sistema carcerário, que deverá contar com medidas integradas dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário locais. Com o objetivo de reduzir a superlotação prisional, a Defensoria Pública fará um mutirão para analisar a situação dos presos a fim de colocar em liberdade os que cumpriram suas penas, além de buscar alternativas penais, como monitoramento eletrônico, para os que forem de menor periculosidade.

Até a próxima semana, também será organizada a transferência de detentos para presídios federais, principalmente dos líderes das facções criminosas que deram as ordens para os atos de violência em São Luís, que resultaram na queima de ônibus, com uma criança morta por causa das queimaduras, além de tiros contra delegacias. A mãe e uma irmã da criança, que também estavam em um dos ônibus atacados, ainda estão internadas.

A situação prisional no estado tem levado, inclusive, organismos internacionais a se manifestar sobre o caso. Somente em 2013, mais de 60 presos foram mortos no Maranhão, e o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana também discute o assunto.

A presidenta tem cumprido agenda no Palácio da Alvorada, a residência oficial, onde se recupera de uma gripe. Ela não viajou desde que voltou do recesso, no início da semana, e não há viagens previstas. No fim do mês, entretanto, Dilma tem compromissos na Suíça, no Fórum Econômico Mundial, em Cuba, na cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos e na Venezuela, na reunião do Mercosul.

Medidas emergenciais deve evitar possível intervenção federal no Maranhão




Ministro José Edurado Cardozo reuniu-se nesta quinta-feira com a governadora Roseana Sarney e secretários para definir plano emergencial para o Maranhão (Divulgação)
Ministro José Edurado Cardozo reuniu-se nesta quinta-feira com a governadora Roseana Sarney e secretários para definir plano emergencial para o Maranhão
O anúncio de um plano com 11 medidas emergenciais que serão executadas em conjunto entre os governos federal e estadual, para tentar conter a falta de segurança dentro e fora dos presídios de São Luís, deverá evitar uma possível intervenção federal no Maranhão. As medidas foram anunciadas nesta quinta-feira (9/1), pela governadora Roseana Sarney e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, após reunião realizada no Palácio dos Leões.

Conforme entendimento firmado durante o julgamento de vários pedidos, o Supremo definiu que a intervenção é uma medida extrema, e que deve haver prova da continuidade da crise institucional para ser decretada. Diante do plano emergencial anunciado por Roseana e José Eduardo Cardozo, a maioria dos ministros do Supremo pode entender que a intervenção não se justifica devido às medidas tomadas.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Procurador-geral da República decide pedir intervenção federal no Maranhão


O Globo - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que estava analisando as denúncias de violação dos direitos humanos nos presídios do Maranhão, decidiu que irá pedir intervenção federal no estado, segundo autoridades que conversaram com o procurador. Nos próximos dias, Janot irá enviar o pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF), responsável pela decisão final. O presidente da Corte, Joaquim Barbosa, terá de relatar o processo, que depois é levado a julgamento pelo plenário do Supremo.
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O procurador-geral da República, Rodrigo Janot Jorge William / Agência O Globo
A ministra da Secretaria dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, que tomou conhecimento das atrocidades praticadas no Complexo Penitenciário de Pedrinhas em meados de dezembro passado, foi vetada pela governadora Roseana Sarney de ir ao Maranhão tratar o assunto. Hoje ela coordena reunião do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) para debater a crise de segurança no Maranhão.
Enquanto isso, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, está em São Luís, a pedido da presidente Dilma Rousseff, para tratar a permanência da Força Nacional de Segurança no complexo e a transferência de presos para unidades federais fora do Maranhão.
Em dezembro, Rodrigo Janot havia enviado ofício à governadora Roseana Sarney, pedindo informações atualizadas sobre a situação do sistema carcerário do estado. Após análise das informações e o do agravamento da crise, com mais mortes no início deste ano, Janot decidiu ser necessário pedir a intervenção federal no estado no STF.
Segundo as regras da Corte, a intervenção federal afasta temporariamente a ,autonomia do estado. O Presidente do Supremo é o relator dos pedidos de intervenção federal e, antes de levar o processo a julgamento, ele pode tomar providências que lhe pareçam adequadas para tentar resolver o problema administrativamente. Caso avalie que isso não é possível, o processo prossegue, sendo ouvida a autoridade estadual e o procurador-geral da República. Depois, o processo é levado a plenário.
Julgado procedente o pedido, o presidente do Supremo deve comunicar a decisão aos órgãos do Poder Público interessados e requisitar a intervenção ao presidente da República, que deverá, por meio de um decreto, determinar a medida. O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução, será apreciado pelo Congresso Nacional em 24 horas. Nos casos de desobediência à decisão judicial ou de representação do procurador-geral da República, essa apreciação fica dispensada.
Somente no ano passado, 50 pessoas morreram em um único presídio – o Complexo Penitenciário de Pedrinhas -, em São Luís, capital do estado. Na terça-feira passada, um conflito entre membros da mesma facção no Centro de Detenção Provisória resultou na morte de cinco presos. Três deles foram decapitados. No final do ano, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), presidido por Janot, e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), presidido pelo ministro Joaquim Barbosa, enviaram representantes aos presídios do Maranhão para realizar uma inspeção. Fonte O Globo

Desembargador reflete sobre situação atual do MA


A melhor, mais profunda, honesta e contendente reflexão que já teve acesso até aqui sobre a situação atual que o estado do Maranhão enfrenta foi a do desembargador, escritor e professor Ney Bello Filho.
Sem maniqueísmos frenéticos ou corporativismos abjetos, Bello mergulha fundo nos lagos sombrios da nossa realidade com a coragem própria dos homens de bem, cuja indignação não tem cortes demagógicos e hipócritas dos canalhas de plantão que, mesmo em situações graves e até aterrorizantes, colocam as urnas e os seus interesses mesquinhos à frente da vida humana.
Não obstante às poucas divergências em alguns pontos levantados pelo desembargador Ney Bello, seu “desabafo” em forma de artigo já é um documento histórico e merece constar nos anais das principais instituições da República Federativa do Brasil.
Fiquem com:
Pedrinhas: a conta sempre chega!
 ”Ouso dizer que culpados somos todos nós. Por omissão ou por ação, permitimos que tudo chegasse aonde chegou. Uns de nós bem mais – outros um tanto menos – fechamos os olhos para a violência e a degradação que invadiu os quintais do nosso mundo”
Dizem que o filósofo alemão Jüngen Habermas, em visita ao Rio de Janeiro, olhou para aquele mundo de favelas sobre os morros, repletas de excluídos do asfalto, dominadas por traficantes e carentes de quaisquer atuações do Estado e murmurou para o cicerone ao lado: – “A minha teoria da ação comunicativa, que se baseia na igualdade dos sujeitos do discurso racional, teria sido outra se eu tivesse vindo aqui antes.” A tradução corrente para este diálogo é que é impossível falar em racionalidade, direitos e igualdades frente a desigualdades tão profundas.
Há quem conte que o francês Michel Miaille, perdido nas bordas de uma grande cidade do Brasil, e diante da miséria clarividente perguntou a um aluno: – “O que vocês vão fazer quando todas estas pessoas da periferia resolverem invadir os vossos quintais?”
Não há como saber se tais diálogos existiram, mas ‘se non é vero, é bene trovato’, e ambas as falas servem como alegorias, sem muito rigor, para a análise que pretendo fazer dos acontecimentos na ilha de São Luís.
O passado cobrou seu preço!
O presente tem a responsabilidade do futuro!
Somos uma sociedade ilhéu minoritariamente de classe media baixa, comprimida entre bairros bem próximos uns dos outros e cercados pela mesma massa de excluídos citada pelo alemão. E a conta – a invasão das praias e dos quintais – a que aludia o francês, virou primeira página do nosso jornal do dia.
O Maranhão é o Estado mais pobre da Federação. Tem o pior IDH do país. Em nenhum outro lugar morrem tantas crianças na primeira infância. Não há onde exista tanto analfabetismo, desemprego, desamparo e miséria em solo brasileiro. Vejamos os dados do Pisa – Programme for International Student Assessment – e descubramos que a Atenas brasileira virou apenas brasileira. O Brasil está no terceiro mundo. Estamos no terceiro mundo do Brasil. O Brasil tem padrões sul-americanos de educação, saúde e emprego – todos muito ruins – e nós temos padrões africanos – todos deploráveis. Estamos qualitativamente mais próximos da Tanzânia e de Uganda do que do Chile ou da Argentina. E isto é estatístico e está disponível para quem desejar ver. São dados técnicos, e não mera figura de retórica.
Na penitenciária de Pedrinhas, esta massa de excluídos, condenados e miseráveis, chega desde este universo em que o Estado lhe nega tudo, e onde é impossível viver sem violência. Ali, ela mergulha num processo maior ainda de desumanização, que reduz o homem a uma sobra do que é ser humano. A família do preso é obrigada a trabalhar para os chefes do crime, sob pena de morte; os detentos são obrigados a permitirem que suas esposas mantenham relações sexuais com outros – numa espécie de estupro consentido – em troca de sobrevivência. E o que dizer destas mulheres que para não morrerem, têm de suportar tamanha barbárie? É fácil traficar armas, drogas, celulares e o que mais de necessário for, vez que a administração penitenciária ou é refém da criminalidade ou conivente com ela. Olhar nos olhos de alguém pode significar decapitação; querer alguma humanidade pode significar a morte.
Neste estado d’arte, de completa ausência de humanidade, de falência do Estado, de descontrole da administração do espaço, o que nos assegura que nossos quintais não sejam invadidos e as espoletas estourem os nossos miolos, na primeira oportunidade? O que têm a perder os excluídos da cidade – reduzidos à essência animal – que os fazem não invadir todos os quintais do mundo?
E que defesa é acessível aos inocentes pobres do asfalto que não possuem hipótese alguma de resistência? Que morrem carbonizados nos ônibus numa cidade onde não há sequer unidade médica para queimados?
Há quem defenda para Pedrinhas a Solução Final. Propositadamente eu uso o mesmo termo do nazismo alemão para demonstrar o tamanho da absurdez e da desumanização que isto também representa. Cercados de tanta miséria e violência muitos de nós pensam violentamente. Ao considerarmos fazer com a penitenciária o mesmo que foi feito no Carandiru, estamos nos igualando aos mesmos sub-homens que ordenam decapitações, que queimam crianças nos ônibus, e que se responsabilizam por 65 assassinatos em um ano, bem ao nosso lado. Este dado, por si só, já representa metade de um Carandiru de Homicídios.
O complexo de Pedrinhas não é mais uma penitenciária. É uma trincheira do crime. É uma escola de delinquência que somente existe por que criamos uma fábrica de exclusão social, fabricamos uma usina de miséria, nos afogamos num mar de corrupção, envoltos numa ausência também criminosa.
Vamos eternamente nos prender ao círculo vicioso de prender, desumanizar e matar? Vamos criminalizar a exclusão, punir a miséria, mergulhar num genocídio dos miseráveis e criminosos – embora degradantes e degradados – e manter intacta a máquina que constrói esses perfis?
Recebemos a conta! Estupefatos como se não fosse crível que a lama que rodeia a ilha pudesse em fim invadir as areias das praias, a Jerônimo de Albuquerque, a Colares Moreira e a Holandeses. Atônitos, perguntamos nas esquinas o que deve ser feito. Por incompetência e egocentrismos seus e meus não percebemos através dos anos o que se passava a nossa volta. Você que me lê e eu que escrevo somos a minoria na nossa terra pelo simples fato de sermos alfabetizados para além de sabermos desenhar o nome; e somos mais minoria ainda por que podemos escrever em um computador e comprar um jornal para ler.
Quem são os culpados e o que podemos fazer?
Nossa origem portuguesa e cristã europeia sente necessidade de procurar culpados. Ouso dizer que culpados somos todos nós. Por omissão ou por ação, permitimos que tudo chegasse aonde chegou. Uns de nós bem mais – outros um tanto menos – fechamos os olhos para a violência e a degradação que invadiu os quintais do nosso mundo.
Precisamos urgentemente de menos dinheiro gasto em campanhas eleitorais; menos corrupção; mais investimentos em saúde, educação, mobilidade urbana, moradia e tudo o mais que pode fazer do bicho que existe dentro de cada ser, um verdadeiro homem. Menos egocentrismo elitista e mais humanismo, talvez ajudassem. É certo que mais policiamento, mais segurança, mais presídios e uma urgente desconstrução da Trincheira Criminal de Pedrinhas são metas prementes, porém incapazes de resolver o problema que se instaurou.
Sobre o que me propus a dizer neste artigo, lembro-me de um adesivo colado nos carros de Buenos Aires, pela junta militar, acusada internacionalmente de matar diversos dissidentes e ofender aos direitos humanos do povo argentino: Os argentinos são direitos e humanos! O discurso do poder era transformar a observação dos erros em meras ofensas externas, ditas por quem não amava a própria pátria.
Vamos nos lembrar que deixar de reconhecer os problemas de quem se ama é o primeiro passo para perder o objeto amado.
Como dirá outra vez o eterno José Chagas, e dele lembro pensando na minha São Luís, no meu lugar.
 
Fonte: Blog do Robert Lobato

 

Mais um membro do TJ-MA detona Governadora Roseana Sarney







“Por que bravateia? Por que dissimula? Por que não assume a responsabilidade?” Disse o Desembargador José Luiz Oliveira de Almeida.
Após a Presidenta do TJ rebater acusações de Roseana e dizer que não cabe buscar culpados, mas soluções, foi a vez do desembargador do TJ-MA José Luiz Oliveira de Almeida publicar sua opinião sobre os episódios da crise penitenciária.
O posicionamento dos Magistrados são em respostas ao pronunciamento da governadora que tentou responsabilizar o judiciário pela crise na segurança pública. A Associação dos Magistrados do Maranhão também reagiu imediatamente.
Confira abaixo o que diz o Desembargador José Luiz Oliveira de Almeida.

Capacidade de dicernimento

Por José Luiz Oliveira de Almeida
Descartes, em Discurso do método, sublinha que “o bom senso ou a razão, ou seja, a capacidade de discernir o verdadeiro do falso, é a coisa mais bem-compartilhada do mundo”.
Não creio, sinceramente, que a chefe do Poder Executivo do Maranhão seja incapaz de discernir o que está ocorrendo em nosso Estado. Não é crível, pois, que não saiba distinguir o falso do verdadeiro, o real do irreal; se não por ciência própria, pelo menos em face de informações de sua assessoria.
Ela sabe, sim, que a culpa do caos na Segurança Pública não é do Poder Judiciário; o caos decorre, sim, dos anos e anos de abandono a que foi relegada a segurança pública do Estado.
Argumentar, pois, que a culpa é do Judiciário porque mantém em Pedrinhas presos provisórios, é, no mínimo, pueril. Se há presos provisórios em Pedrinhas, decerto é que não há outras unidades em condições de abrigá-los. E mais. Prisão provisória não encerra nenhuma ilegalidade. Ademais, ninguém que tenha o mínimo de bom senso imagina que os presos provisórios, se julgados, seriam absolvidos, com o que se resolveria a questão da superpopulação carcerária.
É claro que Sua Excelência, com o discernimento que deve ter todo governante, ouviu de sua assessoria as razões pelas quais chegamos a esse estágio, e deve ter entendido perfeitamente a quem deve ser imputada a responsabilidade pela situação, ainda que segurança não fosse a sua praia.
Só para ilustrar, lembro que Platão, no diálogo intitulado Menon, consigna que Sócrates não hesitou em interrogar um menino escravo sobre um problema de geometria. O menino, iletrado, se enganou na solução, todavia, ao receber a explicação correta, compreendeu por que se enganou e, sobretudo, reconhece como verdadeira a explicação. E só reconheceu porque tinha a capacidade de discernir o verdadeiro do falso, sem o que não compreenderia por que errou.
Trazendo essa passagem filosófica para os dias presentes, a guisa de ilustração, posso inferir que a chefe do Executivo pode, no primeiro momento, não ter encontrado as respostas que buscava para o caos no sistema penitenciário do Estado, quiçá pelo seu distanciamento dessas questões. Todavia, creio que, ao ouvir as explicações de sua assessoria e dos especialistas, em face mesmo de sua capacidade de discernimento, deve estar mais do que ciente das razões desse descalabro, dessa verdadeira barbárie que se instalou no nosso Estado. Por isso sabe, sim, que a responsabilidade não é do Poder Judiciário, pois que, historicamente, o sistema penitenciário foi relegado a segundo plano, sobretudo porque, disso sabemos todos, a população carcerária é composta, na sua integralidade, de miseráveis, de estigmatizados que só têm merecido o desprezo do Estado, como se fossem pessoas de segunda categoria, a merecer tratamento desumano e degradante.
Então, por que tira dos seus ombros a responsabilidade e tenta jogar sobre os ombros do Poder Judiciário? Por que bravateia? Por que dissimula? Por que não assume a responsabilidade?
Responda você mesmo às indagações.Fonte do Blog www.domingoscosta.com.br

UM AMOR DE UMA FILHA

Pai, neste dia você completa aniversário, a minha alegria é muito grande por vê-lo com saúde.
Pai, você é uma das maiores razões da minha vida. Seus conselhos, suas explicações são de grande importância para mim. Papai, você que bem sei que não tem encontrado somente flores em sua caminhada... Mas graças a Deus você é cheio de força de vontade, de fé, de esperanças. E neste dia, pai, quero desejar com todo o meu carinho e amor, toda felicidade que você merece nesta vida. Que seus caminhos se abram para as belezas da vida. Pois, acima de tudo, eu te amo muito, papai. Parabéns pelo seu aninersário.

EU TE AMO PAI

MINHAS DUAS  RAZÃO

















De Virlen Serra: Para Walter Serra